Construções sustentáveis
O Brasil é um país com a maior biodiversidade do planeta e foi palco da última Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio+20), e sempre ocupa posição de destaque e desperta o interesse mundial quando o assunto é sustentabilidade. Na construção civil, o grande gerador de resíduos é um dos setores que mais consome recursos naturais e o país já leva ao mundo suas grandes iniciativas, encontros como estes são referências mundiais no tema construções sustentáveis.
No Painel Brasileiro, houve um considerável crescimento do mercado de construção sustentável no Brasil a partir do aumento da busca da certificação LEED (certificação de edifícios sustentáveis) no país e importantes políticas públicas que vem sendo adotadas em diversas esferas do governo visando a promoção da construção sustentável. Atualmente, alguns registros dizem que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking em empreendimentos em busca da certificação – além de 67 edificações certificadas, há 599 registradas em análise. Isso é atribuído a um mercado aquecido com engenheiros cada vez mais conscientes da ferramenta da certificação e ao aumento da oferta de produtos e serviços para este segmento e conscientização. A iniciativa privada também já reconhece oportunidades econômicas relacionadas à construção sustentável.
A sustentabilidade na construção não apenas eleva o padrão técnico das construções e contribui para o desenvolvimento de melhores projetos por parte de engenheiros e arquitetos como promove novas oportunidades de trabalho e gera benefícios sociais.
Grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 têm suas exigências em torno de arenas esportivas sustentáveis. Têm-se registrados em busca da certificação LEED diversos empreendimentos relacionados a esses eventos esportivos de grande visibilidade. Com isso, a ideia é fomentar o poder público para que venha a priorizar produtos e serviços de maior eficiência e baixo custo ambiental.
Empresas verdes, com atitudes sustentáveis,
vêm investindo também cada vez mais nesses requisitos, mas você sabe o que é
necessário para que seus negócios sejam intitulados nesse formato?
Mais
do que reduzir o uso de papéis, é preciso tomar medidas para, além de tudo,
economizar recursos como água, energia elétrica.
Muitos vêm cobrando para que as empresas
sejam sustentáveis, mas poucas dessas empresas contam com profissionais
dedicados exclusivamente às questões ligadas à gestão em meio ambiente e
sustentabilidade.
É considerado muito caro para muitos pequenos
e médios empresários investir em algo sustentável. Mas ao contrário disso é
possível mudar a partir de detalhes que são tão simples, que muitas vezes
passam despercebidos como: a reciclagem, usar de lâmpadas que gastem menos
energia e manter fechadas as torneiras durante algumas tarefas, estes podem até
trazer economia, mesmo que em longo prazo.
Para trabalhar de modo ecologicamente
correto, independentemente do tamanho da empresa, basta que cada um queira
fazer a sua parte. Para isso, é necessário entender como influenciar as pessoas
a comprarem a ideia da sustentabilidade. E quem adota práticas sustentáveis
está à frente quando surgem novas legislações relativas ao meio ambiente como a
proibição das sacolas plásticas.
Veja 7 ações que podem ajudar os empresários
de sucesso a adotar, de forma realista (é claro), uma postura mais verde e
sustentável, sem impacto nos negócios:
1- Manter regras que
controlem as emissões de carbono neutralizá-las totalmente, se possível: algumas
organizações medem essas emissões, o que permite calcular quantas árvores deve
ser plantado para neutralizar o carbono lançado na atmosfera durante as
atividades cotidianas de sua empresa.
2- Criar ambientes de trabalho
que viabilizem projetos com foco em sustentabilidade: é importante
pensar nos impactos de cada decisão, como a escolha dos tipos de dispositivos
que serão usados na empresa, o local onde os funcionários serão alocados e o
desenho dos espaços de trabalho.
3- Substituir as sacolas tradicionais,
caso sejam utilizadas pela empresa, pelas versões biodegradáveis, que se
deterioram em pouco tempo, sem agredir o meio ambiente. Caso seu negócio crie
lixo tóxico, o ideal é contatar as empresas responsáveis pela coleta para saber
como deve ser o descarte correto. Isso vale também ao eliminar pilhas,
baterias, computadores e lâmpadas fluorescentes.
4- Adotar políticas de gerenciamento de
energia: além de desenvolver sistemas de monitoramento, é interessante
criar data centers eficientes, desligar equipamentos
eletrônicos (computadores, impressoras, estabilizadores etc.) ao deixar o posto
de trabalho e trocar as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, entre
outras questões.
5- Instalar um software para economizar na
impressão e eliminar as máquinas de fax: uma importante parte dos custos das
companhias é oriunda das impressoras. Isso porque a impressão – muitas vezes
desnecessária – de documentos, e-mails e páginas da internet consome muito
papel e tinta. Para resolver o problema, é só usar um software de gerenciamento
de impressões, que pode ser baixado gratuitamente na internet.
6- Tornar seus cartões de visita “verdes”:
uma boa forma de deixá-los mais eco-friendly é trocar os papéis
comuns das impressões pelos reciclados e utilizar tintas a base de soja, entre
outras novidades. Isso, além de ajudar o meio ambiente, melhora a imagem da
empresa.
7- Procurar saber, ao contratar um
fornecedor, quais são os métodos usados pela empresa dele como, por exemplo, se
ela utiliza meios legais para vender seus produtos e se cumpre a legislação
ambiental e trabalhista.
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